Dentista precisa ser especialista em implantes?

Durante muito tempo os pacientes que perdiam os dentes não tinham outra opção para repor os dentes além das desconfortáveis próteses dentárias.

A partir de estudos iniciados ainda na década de 50, surgem os implantes dentários, que ganham alguma representação no Brasil na década de 90, mas que realmente ocupam espaço de popularização a partir dos anos 2000.

No início dos anos 2000, o maior objetivo de um implante dentário era ficar “preso” ao osso. No entanto, com o passar dos anos, a especialidade ganhou uma profundidade no conhecimento e desenvolvimento de materiais e técnicas, o que exigiu dos profissionais a especialização na área com maior domínio dos tecidos envolvidos com o implante dentário – osso e principalmente a gengiva.

Essa superespecialização permitiu a evolução dos tratamentos a ponto de tornar possível um nível de previsibilidade de sucesso e alcance de resultados funcionais/estéticos nunca antes alcançados na odontologia.

Assim, hoje, embora infelizmente tenhamos profissionais trabalhando com técnicas antiquadas usadas ainda no século passado, a implantodontia é definitivamente uma especialidade.

Uma especialidade madura, que já incorporou em sua realidade muita tecnologia de materiais, tecnologia de reconstrução 3d de estruturas anatômicas, tecnologia de biocompatibilidade, soluções protéticas avançadas baseadas em realidade virtual, além do entendimento profundo do comportamento tecidual local, e que por tanto, deve ser realizada por profissionais com uma formação específica focada na implantodontia. Ou seja, especialistas.

LUIS VERAS NETO
CRO/PB: 3876

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